"O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro" traz de volta Andrew Garfield na pele do herói mais chato e falastrão de todos os tempos: o tal aracnídeo de Nova York. E eu acabo comparando o danado ao Robin (DC Comics) por algumas características básicas: conflitos internos, necessidade de preencher todos os espaços vazios de uma conversa com a própria voz e, claro, as saídas e respostas categóricas enquanto espanca o vilão da vez.
Mais uma vez eu peço calma. Eu não desgosto dele. Estou apenas apontando uma característica que esse moleque com super-poderes tem. E Garfield traz isso de uma forma divertida para as telas do cinema. Fora que, assim que começa, vc gruda na cadeira com as imagens aéreas do Aranha saltando feito louco pelos prédios de NY para, depois, pensar: "caraca!!! O videogame desse filme tem que ser muito bom!".
Obviamente, isso se deve à estética "videoguêimica" do filme. Saltos. Efeitos especiais. Uso e abuso (sem se tornar inconveniente) de câmeras lentas para as seqüências de luta, que permitem visualizar (FINALMENTE) a trabalhosa coreografia que atores e dublês precisam aprender para levar essas cenas até nossos olhos ávidos por ação.
Mas "O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro" me conquistou por algo mais. As angústias adolescentes do primeiro grande amor, as decisões que precisam ser tomadas quando apenas duas décadas nos separam de nosso próprio nascimento e as dúvidas, aaaah as dúvidas que sempre permearão nossas mentes quer a adolescência tenha passado ou não. Está tudo ali, aberto, exposto, sangrando, chorando, sem escrúpulos ou vergonha de mostrar a lágrima que cai, o nariz que fica vermelho ou a voz que fica embargada.
Também vemos que existe uma paixão por NY, um dos meus destinos preferidos no mundo. As veias e artérias da cidade, cheia de carros, pessoas, bueiros, letreiros, propagandas e, não sei como, perseguições de carro. Preciso rir. Sempre preciso rir com cenas de perseguição na Big Apple, por ser inverossímil. Seria como dirigir na Av. Paulista a 100km/h, as 18h de uma sexta-feira, fazendo uma comparação bem tosca. Mesmo assim, me encanto.
Me encanto também pela força da heroína, Gwen. Pela sensibilidade do mocinho, Peter. Pela jovialidade e serenidade da "mãe" Tia May. Pela seriedade do Sr. Policial Stacy que, embora tenha deixado o mundo dos vivos no primeiro filme, executa um papel importante nos questionamentos do menino das teias.
Enfim, é um filme controverso que pode agradar muitos por várias razões. E por elas mesmas, desagrada outros tantos.
No iPod: Song for Zula, de Phosphorecent - da trilha do filme.
Na TV: acabei de ver a série The Nanny. Fiquei devendo de assistir aos dois últimos episódios e, com o a evento Netflix, resolvi ver tudo de novo. Vapes, obviamente, me acompanhou nós últimos episódios.
Ainda não vi, quem sbe no fim de semana.
ResponderExcluirViu? me conte, Foxx!!!!!!
ExcluirAinda não deu pra ver, faltou dinheiro.
Excluireu sou suspeito porque adoro o personagem e desde que eles resolveram refazer tudo com o Andrew Garfield eu tenho gostado bastante também tanto quanto o Tobey Maguire!
ResponderExcluirGostei principalmente porque está mais parecido com o Atanha dos quadrinhos.
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