sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Guerra ao Comércio Informal

Tenho raiva de tentar andar nas calçadas da cidade e ter que bater de ombros com os outros transeuntes porque os, ditos, membros do comércio informal tomam todo o espaço a nós, pedestres, destinados.

Não tenho nada contra eles. Na verdade os apóio contra as taxas abusivas que o governo acaba cobrando dos "empresários" do comércio tradicional. Não sei de quanto, nem quero saber, mas chega aos meus ouvidos, através de conhecidos (ex-)gerentes de negócios próprios, que os impostos cobrados são absurdos. Claro que existe toda uma vertente a respeito de "qual lado da cadeira" você está.

Para o empregador, todos os encargos sociais. Para o empregado, o baixo salário, mas com garantias que o empregador é obrigado a dar. E, assim, cria-se uma bola de neve.

Perdi o foco.... então.... me irrita ter que dividir a calçada com os camelôs.

Outro dia há muito tempo atrás (tipo... século passado), um amigo (Bsule) e eu chegamos à conclusão de que a classe social é inversamente proporcional à distância que se anda do calçamento (calçada, guia, meio-fio, chame do que quiser - seja PLURI!).

Acontece que isso se dá, apenas, quando se existe possibilidade real de andar numa boa, sem trombar com as pessoas.

Na minha realidade atual, prefiro andar pelo cantinho da pista, aumentando meu risco (claro!), do que me irritar com o ínfimo espaço ao qual sou confinado por vendedores de suco de laranja, bolinhos de milho, queijo, goiabada, guarda-chuvas, engraxates, vendedores de CD, DVD, jogos de PS, PSP, PS2 e o (@r@1h0 a quatro. 

Ainda mais quando estou com mala e cuia. Ando eu ou a mala. Mas precisamos estar juntos. O que fazer, eu me pergunto? Às vezes dá vontade de "flippar" e começar a gritar, espumar pela boca e me jogar numa dessas bancas gritando "eu quero tudoooo, eu quero tudooo, me dá tudooo". E fazer isso todos os dias com a mesma banca até ela se mudar. Daí, eu passo meu foco pra OUTRA banca. Posso não ganhar mais espaço, afinal sai um, aparecem três mil. Mas pelo menos eu não enlouqueço de vontade de fazer isso. Ai meu superego!

E viva a liberdade, né?

No som: David Guetta canta Joan of Arc (ft Thailand).
Na TV: me espera os 02 últimos episódios de 24h, 5a. temporada.

11 comentários:

  1. ai... nem me fale nisso
    é uma muvuca que deixa qualquer um doido mesmo
    se você sair gritando eu entendo perfeitamente!

    :*

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  2. migo
    comece a frequentar a DASLU ... kkkk. brinadeirinha só p/ encger teu saco
    bj
    te amo
    miga veo

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  3. Também me irrito com isso, a carga tribuário no Brasil esta beirando a margem de 40%, altá né.

    Um empregador paga em médio outro sálario em encargos, a sociedade não pode reclamar de baixos salários e sim da alta carga tributária, se os empresários aumentarem os salários, ele deixa de ter lucro e quebra.

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  4. Todo castigo pra pobre é pouco... E saber que no Brasil colônia se cobrava o quinto e o povo se revoltou, culminando com a derrama. Hoje se cobra quase a metade e o nunca na história desse país (rss) o presidente teve um índice de aprovação tão alto... Definitivamente esse país não me merece...

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  5. Isso tudo é trash demais. Agora, pra piorar, é quando esses "empresários de produtos alternativos" ficam te caçando, oferecendo seus artigos de procedência "confiável" n(o pouco que resta d)a calçada. Isso, sim, dá vontade de sair distribuindo socos. Mas, somos de paz, não?

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  6. Olá!

    Sabe que prefiro a misantropia, mais como nem sempre isso é possivel ou ético, cismo a andar pelas calçadas abarrotadas de pessoas com seu comércio informal.. o que axo sinceramente um inferno, mais o que podemos fazer?
    Gritar seria uma boa solução, mais acho que passado o espanto tudo voltaria a ser como era...

    :) Adorei o espaço...

    E não sabia que meninos podiam voar... adorei!

    Bjussss

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  7. Na minha cidade fizeram uma espécie de 'camelódromo' e não vemos mais camelôs nas calçadas, somente nos locais destinados a eles.

    Eu parei na primeira de 24h, rs...

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  8. Pois é... camelódromos até funcionariam, mas o povo daqui não se acostumaria com isso. E quanto a 24h... o que houve? vc nao gostou? nao acostumou?

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  9. Digamos que foi impossível não visualizar a cena que vc descreve e morrer de rir!!! Ahahahahahahahha!!!

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  10. Eu estava com o Lê há alguns tempo, comendo, e vimos um rapaz quase ser atropelado por um carro que passava na rua... lugar dele, claro... mas o rapaz tentava passar uma calçada totalmente tomada! De camelôs...

    Beijão, querido.

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