domingo, 16 de agosto de 2015

Snapchat: Nu & Cru

Eu já entendi que o mundo resolveu se expor. De uma forma geral: seja pelo Facebook, Instagram, Foursquare, Swarm, Tumblr, Twitter, WhatsApp e, mais recentemente, Snapchat.

Eu acabei entrando na onda. E adorei, preciso afirmar e reconhecer.

Esse novo brinquedo virtual é uma espécie de Big Brother, no qual você escolhe qual câmera e qual pessoa (personalidade ou não) você quer "espiar". Obviamente, os vídeos e fotos postados não são aleatórios, já que o usuário é quem os publica. E tendo uma duração máxima de apenas 10 segundos, acaba-se tendo uma necessidade de concatenação de pensamentos que é vista apenas na limitação de caracteres do Twitter.

E acontece de tudo: desde um "bom dia" descabelado, imagens direto do banho, comentários alusivos ao prato de qualquer refeição e gravações daqueles pensamentos que temos enquanto nos deslocamos ao nosso trabalho, a incursões aos bastidores das principais produções de TV, teatro e cinema do país e do mundo.

Muitas transmissões são chatas, mas a maioria te convence pela falta de produção. É apenas uma pessoa, com um celular na mão, com número limitado de filtros e o máximo de 10 segundos por publicação para expor ideias, vontades, raivas, pensamentos, pedidos e brincadeiras. Tem gente até que assiste novelas com o celular em punho, comentando cada uma das cenas - cuidado com essas pessoas, se você não está atualizado com os capítulos.

Estou falando, apenas, do modo "My Story", porque ainda é possível trocar fotos e vídeos privados com seus amiguinhos e amiguinhas. Uma oportunidade para mandar aquela foto especial que vc não tem coragem de mandar pelo zapzap porque sempre vai ter alguém pra ver essa foto no seu álbum do celular ou re-publicar (com hífen ou sem, não sei!) em algum grupo ou no "Face". O Snapchat não salva nada em seu celular, a não ser que você decida por isso e, ainda assim, se você fotografar a tela do celular, a pessoa que mandou a foto vai saber que você o fez.

Enfim, me rendi. Agora sou um Snapper também. Favor não confundir com Sniper, porque a última vez que empunhei uma arma de fogo foi há 21 anos, no exército, e espero que esses tempos fiquem lá atrás, guardados no fundo do baú, esvaindo-se e sendo pouco a pouco esquecido. Risos. Fiquei dramático.

Voltando ao assunto, me rendi. Tenho visto muita gente que conheço que está do outro lado do mundo, do continente ou da cidade, com relatos e histórias que prendem mais que qualquer programa desses que a apresentadora fica lendo as revistas de fofoca da semana pra você - e ainda se entitula jornalista. #ProntoFalei

Acabei também retomando contato com pessoas queridas que, por motivos geográficos, acabamos perdendo contato. Hoje, vejo um pouco do dia a dia delas.

Obviamente, por não ser "escondido", tudo tende a ser um pouco plastificado como todas as outras mídias, mas o interessante de todo o escopo envolvido é que todos acabam expondo suas olheiras, cabelos não escovados, vozes roucas ou preguiçosas e até momentos de intimidade com seus amigos em casa ou em encontros particulares. Sem maquiagem. Sem direção de luz, de som, de imagem. Tudo nu e cru.

E você? Usa o Snapchat? Quer trocar uma ideia comigo?
Me segue: rick0211

2 comentários:

  1. Não me rendi ao snap.. e provavelmente não me renderei... acho muito estranho se exibir on line... fiz isto pouquissimas vezes! acho que sou envergonhado... mas eu acho muito divertido explorar um pouco as novas midias! e pelo jeito vc esta se divertindo! boa sorte!

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  2. Nossa, também não entendi direito o lance do snap, mas também não deletei do celular, de vez em quando vejo algumas pessoas que usam... Rs

    Abraço!

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